Uma conta bancária numerada é uma conta que fornece proteção à identidade do proprietário, ocultando seu nome com uma sequência de números ou um código. Há um limite de sigilo: alguns funcionários de alto escalão do banco sabem a identidade do cliente, seja esse cliente uma pessoa ou uma empresa, e existem certas circunstâncias em que essas informações podem ser legalmente divulgadas. Além disso, existe um procedimento de apuramento rigoroso que acompanha a abertura dessas contas, uma vez que os bancos tenham garantia de que os ativos do cliente ou empresa tenham sido adquiridos legalmente. Também é ilegal usar um nome falso ao abrir uma conta secreta na Europa, Ásia, América e outros centros financeiros.

Muitos países não oferecem esse tipo de serviço devido a preocupações com o potencial uso para crimes. Se teme que os interessados em serviços bancários anônimos sejam clientes que soneguem seus impostos como lugares os quais políticos corruptos buscam para esconder fundos desviados, por terroristas e traficantes de drogas. À medida que aumentavam os casos de advogados que abriam contas para seus clientes sem revelar a real identidade (o chamado beneficiário final), as leis suíças e internacionais se tornaram mais rígidas. Uma das regulamentações impostas à Suíça pela OCDE é a Troca Automática de Informações, uma troca entre países e suas autoridades fiscais em todo o mundo. Um dos principais focos desta lei era uma pessoa politicamente exposta - qualquer titular de cargo político e particularmente suscetível de estar envolvido no uso indevido de capital.

A nova lei internacional dificultou a abertura de contas secretas por figuras políticas mas não impediu que outras pessoas usassem essas contas para outros fins. Um exemplo disso seria um milionário escondendo o dinheiro da esposa na qual ele está se divorciando ou a sua herança do estado. Antes se era esperado que os proprietários dessas contas secretas relatassem ás autoridades fiscais seus impostos mas isso não era o que de fato acontecia. Uma série de famosos vazamentos aconteceram, organizações internacionais, governos e especialistas criaram novos regulamentos que limitaram as maneiras pelas quais os titulares das contas fossem protegidos.

Até hoje, diversos países do mundo mantêm algum nível de sigilo disponível em seus serviços bancários. Na Europa, existem opções em países como Andorra, Chipre, Lichtenstein, Mônaco, Luxemburgo, San Marino, Suíça, Luxemburgo e Áustria são conhecidos por tais opções. Na Ásia, temos Dubai (Emirados Árabes Unidos, Emirados Árabes Unidos), Hong Kong, Líbano e Cingapura, Libéria na África, ou na América Latina e os caribenhos Belize e Cayman. Devido ao direito internacional, eles são pressionados a denunciar aos governos os indivíduos que possuem uma conta secreta. O verdadeiro e absoluto sigilo bancário é quase impossível.

• Se você for de qualquer outro país, será mais fácil. Algumas pessoas optam por renunciar à cidadania para proteger seu dinheiro. Eduardo Severin do Facebook é um exemplo.
• Você precisará de algum dinheiro. Você não poderá abrir uma conta sem um depósito substancial.
• As contas numeradas não são verdadeiramente anônimas e você pode querer pensar em outras maneiras de proteger seus ativos.

Abrir uma conta bancária na Singapura costumava ser muito mais fácil do que é hoje em dia. Ainda é um processo bastante simples, conforme descrito nesse guia. De forma geral, abrir uma conta em um país da Ásia, mesmo que seja uma conta offshore, numerada ou anônima, requer um pouco de documentação extra e verificações de identidade.

Hoje em dia, as criptomoedas prometem o máximo de confidencialidade. Como o nome sugere, a criptomoeda é baseada em novos métodos de criptografia que garantem a segurança e permitem a propriedade descentralizada, evitando a supervisão governamental e as instituições financeiras tradicionais, como os bancos centrais nacionais.

Esse recurso, pelo menos em teoria, significa também maior anonimato. Não existe um governo ou instituição que armazene centralmente seus dados e informações, e as transações feitas com o uso de moedas criptográficas são consideradas não rastreáveis. Eliminar os intermediários significa também taxas e encargos mais baixos. Eles também oferecem acesso a serviços bancários para usuários que lutam para conseguir uma conta - tudo que você precisa é um endereço de e-mail e uma conexão com a Internet. Isso cria seu próprio conjunto de problemas, incluindo o uso potencial para crimes, evasão fiscal, tráfico de drogas e outras atividades suspeitas. Mas também oferece uma grande vantagem para superar a falta de acesso ás pessoas mais pobres e equalizar a distribuição de bens.

Para quem tiver interesse em explorar moedas alternativas - seja como uma forma de investimento ou uma forma de escapar do mundo da moeda fiduciária, temos uma introdução sobre o assunto escrita por investidores experientes.